50ª COLUNA DO LOBO - 16/12/2013

50ª COLUNA DO LOBO - 16/12/2013

Pensamento do Dia

 

Quando pedir a DEUS ou a alguém alguma colheita, ele sempre lhe pedirá uma semente, por isso, nossas emoções (voz interior) é fonte principal na vitoria ou derrpta das decisões que tomamos.

 

Encontrando com Você

 

 

Na estrada da vida ninguém conhece alguém por acaso... Nada nesta vida acontece por acaso, ninguém chega até nós por um simples acaso. Existe um dito popular muito sábio que diz:"As pessoas não se encontram por acaso,nem permanecem em nossa vida por causa desse simples acaso". "Passamos por momentos de plena felicidade em nossa vida; momentos estes que nos marcam de uma forma surpreendente, e nos transformam, nos comovem, nos ensinam e muitas vezes, nos machucam profundamente. As pessoas que entram em nossa vida, sempre entram por alguma razão, algum propósito. Elas nos encontram ou nós as encontramos às vezes até meio que sem querer, não há programação da hora em que encontraremos estas pessoas. Assim, tudo o que podemos pensar é que existe um destino, em que cada um encontra aquilo que é importante para si mesmo. Conhecer a alma significa conhecer o que as pessoas sentem, o que elas realmente desejam de nós, ou o que elas buscam no mundo. A amizade é algo que importa muito na vida do ser humano. Precisamos de amigos para nos ensinar, compartilhar, nos conduzir, nos alegrar e também para cumprirmos nossa maior missão na terra. Quando sentir que alguém é especial para você, diga o que sente. Não deixe para fazer as coisas amanhã, poderá ser tarde demais.Faça agora tudo o que tiver vontade. Abrace o seu amigo, os seus irmãos, os seus filhos. Dê um sorriso para todos, até para seu inimigo. Ame pra valer, viva cada minuto deste amor, sem medir esforços. Seja alegre todas a manhãs, mesmo que o dia não prometa nada de novo. Preste bastante atenção em todas as pessoas,elas poderão estar trazendo a sua tão esperada FELICIDADE! Pense nisso, Deus abençoe!

 

Sabedoria Popular

 
 

 

A Medicina Popular no Brasil trazido pelos negros.

 

No Brasil a medicina popular conforme visto na edição anterior foi introduzida por indígenas, africanos (sudaneses e bantos) e portugueses, nesta edição vamos saber um pouco da sabedoria deixada pelos nossos escravos.

Os Africanos trouxeram banhos, gorduras animais para fricções, jejum dietético, reminiscência do Ramadã, ungüentos aquecidos, maior volume de remédios ingeríveis, cataplasmas, vomitórios, purgatórios, defumação médica, banhos quentes, outra herança moura, vulnerários, ataduras com ervas esmagadas para úlceras, tônicos, suadouros, sarjaduras e emolientes prévios, afrodisíacos, vermífugos. O negro trazia reminiscências dos grandes impérios sudaneses e bantos, do Senegal e Tanganica, movimentação de povos pelo impulso dos soberanos conquistadores, ampliando as áreas do conhecimento da medicina tradicional. Contacto mouro e árabe, e por esse intermédio, da Índia, da China, de toda a orla do Mediterrâneo, de Marrocos à Ásia Menor, roteiro de caravanas e estrada de penetração guerreira. Conhecia metais, gado, as feiras, hierarquias, possuindo a vocação associativa, explicação para a sobrevivência dos candomblés e defesa das permanentes psicológicas. Quem vulgariza as plantas populares, arruda, alecrim, manjericão, é o escravo negro. O indígena não conseguiu impor a jurema, viva apenas nos catimbós e candomblés-de-caboco, sem a expansão das demais, fixadas por Debret. Entre um indígena-ancião e o negro-velho, o interesse do povo ambienta o segundo, numa irresistível atração misteriosa, julgando-o guardião de fórmulas miríficas e fiel intérprete da sabedoria africana, oculta e defendida da curiosidade dos brancos.

Outras sugestões de Remédios da Medicina Popular

1 - Erva doce (sementes) – Usam-se como chá, infusão. Usado para dor de barriga..

2 - Sabugueiro (sementes) – Misturado com viola e sene, faz-se chá contra a gripe e tosse. Flor de sabugueiro – Pisada e posta no vinho branco, é “bom para avivar a voz”.

3 - Caroço de pinha (ata ou ariticum) – Pisa e tira-se o sumo da água e pões-se na cabeça. Usado para tirar piolhos. Dizem o “dito popular” que se passar debaixo de um pé de pinha, caem os piolhos.

Edson Rodrigues de Lima.

Professor e advogado.

(Memória)

 

FIM.